Como que saída da pena de Borges ou de Calvino, Jerusalém guarda muito de fantástico e imaginário em seus muros milenares. Mas a cidade toma contornos e significados próprios aos olhos de cada uma das três principais religiões do Ocidente: o islamismo, o judaísmo e o cristianismo. E é sob o prisma dessa “geografia sagrada” refletida de volta no mundo secular que os estudiosos tentam compreender seu sentido mais profundo.